Para verificar a significância estatística da aparente associação numa tabela de raça contra fumo, podemos conduzir o chamado teste de associação de qui-quadrado ().
A hipótese nula é de que não existe associação entre raça e fumo.
Quanta evidência existe contra esta hipótese em favor da alternativa de que existe uma associação?
Sabemos que o percentual total de fumantes é 39,2%.
Assumindo que a hipótese nula é correta então esperaríamos que o número de fumantes brancas seria 39,2% de 96, ou seja, 37,6.
Da mesma forma, podemos obter os números esperados para o resto da tabela:
A soma é sobre todas as caselas na tabela. Valores grandes desta soma correspondem a maiores discrepâncias entre os valores observados e esperados, e portanto mais evidência contra a hipótese nula de não associação.
Para obter um -valor, deveria ser comparada com a distribuição com df graus de liberdade em que df com o número de linhas na tabela, o número de colunas na tabela. (Aqui df.)
Neste caso, o -valor é 0 com 3 casas decimais.
Concluímos que existe evidência estatística muito forte () de uma associação entre raça e fumo.
A principal observação é que mulheres na categoria de raça Outra parecem ser muito menos prováveis de fumar durante a gravidez do que mães brancas ou negras.
Também parece que a proporção de mães brancas fumantes é maior do que a de mães negras.