Procedimento geral de teste



  1. Estabeleça a hipótese nula, H$_0$ e a hipótese alternativa H$_1$.
  2. Decida qual o teste a ser usado, checando se este é válido para o seu problema.
  3. Calcule a estatística de teste, T.
  4. Encontre a probabilidade (p-valor) de observar um valor tão extremo ou maior do que T se a hipótese nula é de fato verdadeira. Você precisará se referir aos valores críticos nas tabelas estatísticas as quais fornecem $p$-valores correspondendo aos valores das estatística de teste.
  5. Avalie a força da evidência contra H$_0$.(Quanto menor $p$-valor, tanto mais evidência contra a hipótese nula.) Se necesário, decida se esta é evidência suficiente para rejeitar (ou não rejeitar) a hipótese nula.
  6. Estabeleça as conclusões e interpretação dos resultados.

O $p$-valor é a probabilidade de observar dados tão extremos quanto os obtidos caso a hipótese nula seja verdadeira.

Note as seguintes interpretações de $p$-valores:

\fbox{\begin{tabular}{ll}
$P \ge 0.10$  &  Não existe evidência contra H$_0$\...
... < 0.001$  &  Evidência muito altamente significativa $\ldots$
\end{tabular}}

Esteja ciente da diferença entre significância estatística e significância prática.

Um efeito pode ser estatisticamente significante mas não ter qualquer importância prática e vice-versa.

Por exemplo, um estudo muito grande pode estimar a diferença entre a média de peso de plantas como sendo 0.0001 gramas e concluir que a diferença é estatísticamente significativa ($p<0.05$). Contudo, na prática, esta diferença é negligível e provavelmente de pouca importância prática.

Silvia Shimakura 2005-11-08