Erros do tipo I e II e nível de significância

No exemplo do AZT havia a possibilidade de se rejeitar a hipótese de igualdade entre o AZT e o placebo, mesmo se de fato eles fossem iguais.

Há, no entanto, um segundo tipo de erro. No exemplo do AZT ele consiste em não rejeitar a hipótese de igualdade entre o AZT e o placebo quando de fato estes dois tratamentos são diferentes. Isto implicaria na não liberação do novo tratamento, cujo efeito real não estaria sendo percebido.

Para um tamanho fixo da amostra, não há como controlar simulataneamente ambos os erros. Convencionou-se que o erro mais sério seria o erro do tipo I.

Em um segundo momento, calcula-se o tamanho da amostra que reduza a probabilidade do erro do tipo II, usualmente representado pela letra grega $ \beta$.

A Tabela 32 sintetiza os erros possíveis

Tabela 32: Erros possíveis associados a teste de hipóteses
Situação Conclusão do teste
real Rejeitar $ H_0$ Não rejeitar $ H_0$
$ H_0$ Verdadeira erro tipo I decisão correta
$ H_0$ Falsa decisão correta erro tipo II


A capacidade de um teste identificar diferenças que realmente existem, ou seja, de rejeitar $ H_0$ quando é realmente falsa, é denominada poder do teste e é definida como 1-$ \beta$.

shimakur 2016-02-18