====== Exemplo: Introdução a análise de experimentos ====== Neste exemplo mostramos exemplos simplificados de recursos para análise de experimentos.\\ A ênfase aqui é somente ilustrar o uso da linguagem. Mais detalhes sobre recursos para análise serão fornecidos em outros tutoriais ===== Experimento inteiramente casualizado ===== Nesta sessão iremos usar o **R** para analisar um experimento em delineamento inteiramente casualizado.\\ Primeiro lemos o {{cursos:ruel:exemplo01.txt|arquivo de dados exemplo01.txt}} que deve ser copiado para o seu diretório de trabalho. ex01 <- read.table("exemplo01.txt", head=T) ex01 Caso o arquivo esteja em outro diretório deve-se colocar o caminho completo deste diretório no argumento de ''read.table()'' acima.\\ A seguir vamos inspecionar o objeto que armazena os dados e suas componentes. is.data.frame(ex01) names(ex01) ex01$resp ex01$trat is.factor(ex01$trat) is.numeric(ex01$resp) Portando concluímos que o objeto é um //data-frame// com duas variáveis, sendo uma delas um fator (a variável //trat//) e a outra uma variável numérica. Vamos agora fazer uma rápida análise descritiva: summary(ex01) tapply(ex01$resp, ex01$trat, mean) Há um mecanismo no **R** de "anexar" objetos ao caminho de procura que permite economizar um pouco de digitação.\\ Veja os comandos abaixo e compara com o comando anterior. search() attach(ex01) search() tapply(resp, trat, mean) Interessante não? Quando "anexamos" um objeto do tipo //list// ou //data.frame// no caminho de procura com o comando ''attach()'' fazemos com que os componentes deste objeto se tornem imediatamente disponíveis e portanto podemos, por exemplo, digitar somente ''trat'' ao invés de ''ex01\$trat''. Vamos prosseguir com a análise exploratória, obtendo algumas medidas e gráficos. ex01.m <- tapply(resp, trat, mean) ex01.m ex01.v <- tapply(resp, trat, var) ex01.v plot(ex01) points(ex01.m, pch="x", col=2, cex=1.5) boxplot(resp ~ trat) Além dos gráficos acima podemos também verificar a homogeneidade de variâncias com o Teste de Bartlett. bartlett.test(resp, trat) Agora vamos fazer a análise de variância. Vamos "desanexar" o objeto com os dados (embora isto não seja obrigatório). detach(ex01) ex01.av <- aov(resp ~ trat, data = ex01) ex01.av summary(ex01.av) anova(ex01.av) Portanto o objeto ''ex01.av'' guarda os resultados da análise. Vamos inspecionar este objeto mais cuidadosamente e fazer também uma análise dos resultados e resíduos: names(ex01.av) ex01.av$coef ex01.av$res residuals(ex01.av) plot(ex01.av) # pressione a tecla enter para mudar o gráfico par(mfrow=c(2,2)) plot(ex01.av) par(mfrow=c(1,1)) plot(ex01.av$fit, ex01.av$res, xlab="valores ajustados", ylab="resíduos") title("resíduos vs Preditos") names(anova(ex01.av)) s2 <- anova(ex01.av)$Mean[2] # estimativa da variância res <- ex01.av$res # extraindo resíduos respad <- (res/sqrt(s2)) # resíduos padronizados boxplot(respad) title("Resíduos Padronizados" ) hist(respad, main=NULL) title("Histograma dos resíduos padronizados") stem(respad) qqnorm(res,ylab="Residuos", main=NULL) qqline(res) title("Grafico Normal de Probabilidade dos Resíduos") shapiro.test(res) E agora um teste Tukey de comparação múltipla ex01.tu <- TukeyHSD(ex01.av) plot(ex01.tu)