Teste de Kruskal-Wallis

Assim como o teste de Mann-Whitney, o teste de Kruskal-Wallis é não paramétrico, e primeiramente converte os dados em postos. Assim, para análises dos dados de orquídeas, primeiramente ordenamos os dados em então somamos os postos dentro de cada grupo ($R$).

\fbox{\begin{tabular}{crrrrrrrr}
Área & \multicolumn{2}{c}{A} & \multicolumn{2}{...
...& 4.3 && 17.2 \\
$R^2/n$ && 259.2 && 884.45 && 92.45 && 1479.2
\end{tabular}}
Agora as diferenças nos postos médios ($R/n$) indicam diferenças nos grupos. Nossa hipótese nula é que todos os grupos vêem da mesma população. Seja $N=20$ o tamanho de amostra total. A estatística de teste é:

\begin{eqnarray*}
K &=& \frac{12}{N (N+1)} \times \sum (R^2/n) - 3(N+1)\\
&=& \...
... \times (259.2+884.45 + 92.45 + 1479.2) -3
\times 21     = 14.6
\end{eqnarray*}


Esta deve ser comparada com uma distribuição $\chi^2$ com df graus de liberdade, em que df $=$ número de grupos $-1 = 4-1
=3$. O $p-valor$ é 0.002.

Assim concluímos que existem evidências estatísticas altamente significantes ($p=0.002$) de uma diferença entre o número de orquídeas nas diferentes áreas.



Silvia Shimakura 2005-11-08